Eu corro pelos corredores, ensandecido
Eu nunca tinha feito nada parecido....
Eu vou desvanecer em mim,
por entre esses corredores fantasmagóricos,
Eu faço meus atos alegóricos...
Existe um monstro à espreitar ali,
no fim do corredor....
Eu me afago, e me dilacero a todo vapor...
Monstruosidade a me olhar,
Deseja-me,
Deseja-me depois do crepúsculo...
Para que eu seja seu amante, e não só maluco...
Eu corro por corredores fugindo da luz,
não consigo tirar os olhos da monstruosidade que me seduz....
faço tudo que o mão induz....
e tudo que se seduz...
Bestialidade a me fitar,
Deseja-me,
Deseja-me na escuridão,
Lá fundo no meu ser, serei imensidão...
os corredores gelados , como rio...
A monstruosidade ri, de tudo que se partiu...
Deseja-me ....
Deseja-me enquanto o sol se põe cintila,
meu corpo fraco oscila....
dentro da escuridão eu sou imensidão .
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