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quinta-feira, 28 de novembro de 2019

.Minha voz, meu verso .


Eu uso minha voz, meu verso para o que se cala, 
Aquele na mira da bala, 

Meu grito poético
Meu grito histérico....

Eu uso minha voz, meu verso que  rasga,
A  carne 
O peito
A verdade...

Passageira e desgraçada realidade,
E pra ser  bem sincero, amplifica a desigualdade...

Eu uso minha voz,meu verso para o que se cala,
Para aquela que foi largada  na valeta, na beira da estrada .... 

"Pra quem levantou esse país no braço, meu  irmão"
Pra quem foi largado, par aquem está na contramão  

Eu uso minha voz, meu verso replicante... 
Que se perde,mas insiste... 

Em lutar pelo que se cala. 

Eu uso minha voz, meu verso melancólico
Dentro da noite veloz, 
entre as horas o tempo corre veloz... 

Metafórico....
Não hesito em dizer que é necessário  reduzir essa desigualdade... 
Alinhar as necessidades.... 

Eufórico, 
Minha voz é para incomodar.... 
E você não vai me coagir... 

Não vou me degladiar;
Nem denegrir.... 


Eu uso minha voz, meu verso por quem é obrigado a se calar... 
obrigado a ver o mundo passar por entre grades em sua casa... 


Eu uso minha voz, meu verso replicante... 
Que se perde,mas insiste... 

Em lutar pelo que se cala. 


Foto por : Taiane Ferreira ♥ 
Disponível em : https://www.instagram.com/p/B5GndwfndbB/

Citação direta a canção :"A carne " de Elza Soares ♥


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