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quarta-feira, 14 de junho de 2017

.Uma margarida da cor meu cabelo.


O céu tão claro,
Uma margarida da cor meu cabelo,
Aquele amor marcado... Todo nosso desejo ...

A alma,
reflete o universo inteiro  no peito...
Enquanto  o mundo  inteiro parece vermelho...

O coração,
Rubro lampejo...
E a vida brota, enquanto tudo se reflete por entre espelhos...

O dia é longo,
O dinheiro curto...
E  aguentar a vida adulta é quase um absurdo...

O céu,
Pálido parceiro... Quase calado
Vai sendo invadido pela noite escura,
e me apago a qualquer pedaço... Como se fosse qualquer peça sua...

Desejo...

A vida é uma labuta sem fim,
O corpo todo doí...Como qualquer dia, qualquer noite, sem fim ...

Nesse corre corre,
Me apresso, o suor corre...
Aguentar a vida adulta é quase um absurdo...

Quando pareço não aguentar,
Vejo refletido no espelho,
A margarida no meu cabelo...

Os músculos,
Parecem fraquejar...
E em pensamento, eu posso viajar...

E em qualquer parte sua... Deleitar...

O dia fez-se noite,
E não há como saber,
Se o sonho que criei.... Vai desaparecer...

Ou se de duas partes,  um só corpo podem ser....

Metade de mim é luz,
metade é quase escuridão...
E muitos versos que  vem e vão...

Tento acalmar essa minha selvageria,
Esse carmim flamejante , essa boca ébria ...

A me consumir...

E então, me seguro...
Tento não entrar em apuro....

Os faróis  do carro cortam a escuridão,
as silhuetas, as arvores... Tudo nessa vida sem direção...

O corpo,
Em chamas é consumido,  e no desejo de te-lo,
Me apego a margarida em meu cabelo.

...Até que possamos nos ver....

...E dessa vida eu quero esquecer.

Em seus braços.. Quero florescer...

Sempre por inteiro. 

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