O céu tão claro,
Uma margarida da cor meu cabelo,
Aquele amor marcado... Todo nosso desejo ...
A alma,
reflete o universo inteiro no peito...
Enquanto o mundo inteiro parece vermelho...
O coração,
Rubro lampejo...
E a vida brota, enquanto tudo se reflete por entre espelhos...
O dia é longo,
O dinheiro curto...
E aguentar a vida adulta é quase um absurdo...
O céu,
Pálido parceiro... Quase calado
Vai sendo invadido pela noite escura,
e me apago a qualquer pedaço... Como se fosse qualquer peça sua...
Desejo...
A vida é uma labuta sem fim,
O corpo todo doí...Como qualquer dia, qualquer noite, sem fim ...
Nesse corre corre,
Me apresso, o suor corre...
Aguentar a vida adulta é quase um absurdo...
Quando pareço não aguentar,
Vejo refletido no espelho,
A margarida no meu cabelo...
Os músculos,
Parecem fraquejar...
E em pensamento, eu posso viajar...
E em qualquer parte sua... Deleitar...
O dia fez-se noite,
E não há como saber,
Se o sonho que criei.... Vai desaparecer...
Ou se de duas partes, um só corpo podem ser....
Metade de mim é luz,
metade é quase escuridão...
E muitos versos que vem e vão...
Tento acalmar essa minha selvageria,
Esse carmim flamejante , essa boca ébria ...
A me consumir...
E então, me seguro...
Tento não entrar em apuro....
Os faróis do carro cortam a escuridão,
as silhuetas, as arvores... Tudo nessa vida sem direção...
O corpo,
Em chamas é consumido, e no desejo de te-lo,
Me apego a margarida em meu cabelo.
...Até que possamos nos ver....
...E dessa vida eu quero esquecer.
Em seus braços.. Quero florescer...
Sempre por inteiro.
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