Dentro do pálido azul,
meu corpo doí de norte a sul...
Todo dia, faço o que posso...
e construo tudo a minha volta, como se tudo fosse nosso...
Os prédios,o céu, meu mar
Tudo em volta...Indômita lamuria...A me desenhar ...
Dentro do esquálido azul,
aquele desejo, estampado em bandeiras daqui até Istambul...
Todos os dias tento não cair...
Mas de onde estou, quase posso ver o fundo, e tento abstrair...
Os prédios, o concreto, o céu,
Abafam meu grito, e o silêncio ecoa...Sou só mais um plebeu...
Dentro do azul,
Insípido sou , meu corpo doí de norte a sul...
Todo dia, o tempo tenta me corromper,
E eu penso: odeio muito crescer...
Os carros, os prédios, as pessoas...Procuro qualquer motivo
Para fugir por essas ruas , fugir desse labirinto...
Dentro do tímido azul,me pareço viril e minha pele parece viçosa...
E então,me lanço como adulto, mas ainda frágil como rosa.
Todos os dias tento prosseguir,
E nunca sei para onde seguir...
Todo dia tentar me enquadrar...
Todo dia, é uma nova luta, um novo despertar...
Dentro do lívido azul,
cubro meu corpo, e tento ser qualquer um...
Dentro do tímido azul,me pareço viril e minha pele parece viçosa...
Finjo ser adulto, mas ainda frágil como rosa.
Foto por : Taiane Ferreira <3 p="">
Disponível em :https://www.instagram.com/taianeferreiras/3>
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