Andamos pelas ruas do centro da cidade,
sob o os prédios que apertam o céu,
Podemos fugir, mas sempre voltamos, sem sem nenhuma novidade....
e tudo nessa cidade parece guerra, fome... escarcéu...
E então nos apressamos para a queda,
As formas, as silhuetas nas paredes...
um beijo qualquer, e o céu cobrindo nossa tela....
E as sombras se misturam, por entre deveres....
Andamos por qualquer rua em São Paulo,
não tenho orgulho, mas vejo os corpos amontoados nas ruas...
Pode ser eu, podiam ser suas... Mãos ...
E então nos apressamos para a queda,
As formas, as silhuetas, as pontes, as ruas...
E se está feliz, será que não é loucura sua ?
E por ai vamos... Cantarolando coisas pelas ruas sujas,
pensando em coisas melhores, dias melhores...Aquela verdade crua ...
E todas as coisas que criei... Me desmontam ...E pareço e qualquer coisa suja..
E então, a verdade é recorte de revista, pedaço de livro qualquer... Que me demostre pessoa crua ...
E andando, por qualquer lugar nessa metrópole,
O fio da vida, que se dane, que se embole !
E talvez eu, me desaponte com as coisas que criei...
Mas quem sabe, se o noite ou dia, na vida que planejei...
E então nos apressamos para a queda,
trocando o pedestal, pelo chão...
E do peito de cosmos, as fitas se desenrolaram... um nó desfeito na testa,
Enquanto o maravilhoso céu cobre a multidão....
Nós já trilhamos esse caminho algumas vezes,
E quem sabe, se tudo não é o que parece, eu te explique uma hipótese...
De que há beleza em acariciar o gramado...
E também há, em observar qualquer vaso quebrado...
Essa felicidade clandestina,
quem aparece ....
Mas logo se dissipa....
E então nos apressamos para a queda,
Vosso anjo, esplendoroso a desmoronar...
E o mundo segue a desacreditar...
E então nos apressamos para a queda,
trocando o pedestal, pelo chão...
E do peito de cosmos, as fitas se desenrolaram... um nó desfeito na testa,
Enquanto o maravilhoso céu cobre a multidão...
Mas tudo parece o mesmo...
Tudo está no lugar...
E as vezes, tudo parece nada pra mim ...
E me seguro na corda bamba...
E me apresso, a te encontrar...
Então, nós....
Nos apressamos para a queda,
As formas, as silhuetas, as pontes, as ruas...
E se está feliz, encaixa minha mão na sua ?
Vosso tempo esplendoroso a desmoronar...
e em todo lugar...
O mundo segue a desacreditar...
Fora de esquadros se pode ver
O magnânimo céu...
A esperar .
Foto por : Taiane Ferreira ♥
Disponível em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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