Sou cometa...
Se não me acho, ando pelo mundo fazendo careta !
Eu queimo,
Fujo...É minha emancipação !
é o mundo inteiro se derretendo...
Sem nenhuma comoção !
A casa de cera que construí...
Derreto,
As grades que me prendem
Quebro !
Meu peito é campo vasto lavrado,
o mundo gira a roda sem fim,
Eu sou seu escravo....
enquanto sinto a maquinaria roubando até meu rim .....
Sou um anagrama,
o corpo quer esvair...
E o duro silencio cobre a fome, a dor, a esperança,grama por grama .
Queimo,
Luto..
Ainda sonho em ver mais uma vez o mar azul, esplendido e absoluto .
Eu queimo meu corpo de cera,
O pavio aparece,
tinjo o mundo em alvo com minhas vísceras...
o mundo renasce (em mim) .
Eu sou a analogia em mim .
Foto: Matthia Bottero- all rights reserved to Him.
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