Os pés,
As mãos....
Universo particular,
A colidir,
A se qubrar....
Queima o peito...
Lutar... crescer... tudo parece direito?
Arde...
A cidade caótica, não se apaga ao fim da tarde....
Me enterre fundo em seus braços,
Passe por mim todos seus laços...
Que é pra ver se eu encaixo,
Que é pra ver se eu me calo...
Quando colo, meu corpo no seu...
Quando me acho em mim, quando me permito ser seu...
Ser meu...
vou me dissolver,
Queimar o peito....
Esse silêncio,
Me enterre fundo em seu peito...
O mundo não está calmo, mas deleito...
O tempo a escorrer a realidade;
o tempo e sua imparcialidade....
A terra me sufoca...
Todo esse imenso jardim
cobre meu corpo
com, petalas delicadas de jasmim....
você consegue se ver em mim?
Você conseguirá olhar para mim?
A luta estará estampada em meu rosto:
Pálido, estático,frio... Mas livre...
O fogo.... Queimou meus pulmões...
As armas estarão deitadas no chão ?
E amar, lutar...
Brigar, ouvir,
Temer, sofrer... Gritar...
E finalmente descansar...
O meu rosto é gelído,
Pois cruel é seu genocidio...
Agora finalmente posso me deitar,
E encontrar em suas mãos nosso calor....
A cidade tornou meu corpo gélido...
Enterre-me fundo em seu peito...
Eu poderei adormecer nesse imenso universo
Que fazem nossos corpos desandar...
Pode agora me acalentar?
Me enterre fundo em seus peito....
O fogo não pode mais tocar meu corpo...
Minha memoria jamais padecerá..
O imenso mar em seu peito sempre me abrigará.
Texto co-escrito com : Bárbara Meyer ♥
Foto por :Taiane Ferreira ♥
Disponivel em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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