Eu,
A olhar o mundo dessa minha carapaça,
fantasma preso em uma concha...
Nesse molde,
foram construindo tudo nos conformes...
Mas é isso que eu quero?
é isso que eu espero?
Solidão,
A luz a entrar pelas persianas,
Todas as coisas lá fora,coisas que pensei outrora?
Sob os olhos estáticos,
Relampeja um futuro pragmpático....
Eu,
a olhar o mundo de minha carapaça...
Velha, qual o desejo que mais se encaixa?
O que sou eu?
Eu a ver os predios a imergir...
E as pessoas em dados ciberneticos sumir....
Dessa minha carapaça
posso ver tudo que passa....
Mas isso me basta???
Dessa minha velha carcaça,
Se vê o pesar de tudo que me embaça...
E tudo que se estilhaça....
Fantasma,
um selo no pescoço que me prende nessa carapaça...
Solidão,
A luz a entrar pelas persianas,
Todas as coisas estão lá fora, caminhos que segui outrora...
Que descontruo,
desedifico,
Obstruo...
A luz a entrar pelas janelas,
desenhando o mundo, no chão feito telas...
Edicifam-se os predios,
amplicam-se os tédios...
Eu,
A olhar o mundo dessa minha carapaça,
Fantasma a destruir essa mordaça...
Sabe,
Eu só posso dizer sobre a verdade...
Que ela arde....
E talvez se reparte...
Eo mundo é enorme,
E se divide em muitas partes...
E em alguma pode ser que eu me encaixe....
Enquanto ainda é tempo,
E somatizo sem alarde....
Eu,
A olhar o mundo sem novidade,
Andando de trem e sonhando ...
Em um dia que tudo me consuma menos;
Menos ansiedade...
menos auto sabotagem .
Foto por :Taiane Ferreira ♥
Disponivel em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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