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quinta-feira, 7 de março de 2019

.1992.

 
Eu,
A olhar o mundo dessa minha carapaça,
fantasma preso em uma concha...

Nesse molde,
foram construindo tudo nos conformes...

Mas é isso que eu quero?
é isso que eu espero?

Solidão,
A luz a entrar pelas persianas,
Todas as coisas lá fora,coisas que pensei outrora?

Sob os olhos estáticos,
Relampeja um futuro pragmpático....

Eu,
a olhar o mundo de  minha carapaça...
Velha, qual o desejo que mais se encaixa?

O que sou eu?

Eu a ver os predios a imergir...
E as pessoas em dados ciberneticos sumir....

Dessa minha carapaça
posso ver tudo que passa....
Mas isso me basta???

Dessa minha velha carcaça,
Se vê  o pesar de tudo que me embaça...

E tudo que se estilhaça....

Fantasma,
um selo no pescoço que me prende nessa carapaça...

Solidão,
A luz a entrar pelas persianas,
Todas as coisas  estão lá fora, caminhos que segui outrora...

Que descontruo,
desedifico,

Obstruo...

A luz a entrar pelas janelas,
desenhando o mundo, no chão feito telas...

Edicifam-se os predios,
amplicam-se os tédios...

Eu,
A olhar o mundo dessa minha carapaça,
Fantasma a destruir essa mordaça...

Sabe,
Eu só posso dizer sobre a verdade...
Que ela arde....

E talvez  se reparte...

Eo mundo é enorme,
E se  divide em muitas partes...

E em alguma pode ser que eu me encaixe....

Enquanto ainda  é tempo,
E somatizo sem alarde....

Eu,
A olhar o mundo sem novidade,
 Andando de trem e sonhando ...

Em um dia que tudo me consuma menos;
Menos ansiedade...

menos auto sabotagem .

Foto por :Taiane Ferreira ♥
Disponivel em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/

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