Um novo dia...
Outro começo... Uma nova romaria...
E a labuta é sem fim...
Não há mais espaços pela cidade para algum
jardim!
E quase não sei sentir...
Não sei se sou...
Da janela... Vejo o mundo se digladiar...
E eu rele mortal, só me ponho a esperar...
Vês?
Não há motivos para guerras...
As diferenças nos fazem iguais...
O homem pertence à terra...
E não a terra pertence ao homem... E toda essa
disforia...
É um novo dia...
E a cada segundo, um novo ato de violência...
Uma nova represália...
E eu, posso afirmar que quero paz, eu sou eu transparente.
Um humano, com dois braços e nada de
diferente...
Vês?
O medo nos faz pequeno...
O tempo corre, o dinheiro corroí, e o império se
faz inteiro...
Os prédios gigantes fazem sombra...
Mulheres são molestadas a
cada esquina
E eu assisto a toda à chacina imaginando quando chegará a minha vez...
E eu assisto a toda à chacina imaginando quando chegará a minha vez...
Em cada beco, cada favela,
Publicação partilhada com a Barbara Meyer, minha cara amiga de longas datas. ♥
Foto por : Taiane Ferreira ♥
Disponível em: https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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