Pela fresta de luz da janela ,
É possível ver um mundo complicado...
Pela janela,
Se faz possível essa misera mudança de estado...
Me digladio,
Me rasgo partícula por partícula...
Pseudo inocência implantada nesse coração vadio !
E eu vago...
O mar me segue, abre alas para me fazer desmoronar...
Doce tormenta que eu inventei...
E as estrelas do mar, me grudam no fundo, pouco a pouco a cimentar...
Doce cometa que eu magnetizei.
Nesse vai e vem,
Te puxo pra perto de mim, doce cometa que veio do alem!
do fundo, o profundo azul, toma conta de tudo...Mas tu brilha !
e na estranha luminescência, teu corpo cintila.
Me digladio,
Mas em silêncio, o corpo luta contra o pesado mar...
E doce cometa, em seus braços quero estar!
Pela fresta de luz da janela,
A realidade se faz dura, e minha fantasia, me desilude...
E o mar, se desfaz...
parede branca da sala de estar...
E me perco por entre o concreto e sua densa magnitude.
Foto por Taiane Ferreira ♥
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