Eu não caibo em mim ,
Calibro meus pesares...Corro,estou sempre cansado,
só penso em teus olhares,ah quem dera meu corpo em chamas sempre no seu colado !
O céu escuro,
esconde os cortes, as mágoas, colore tudo de cinza, do caos aos muros...
eu levanto a cabeça e sigo pela cidade,
a multidão engole qualquer alarde....
Enquanto formos indivíduos,
O mundo nós fará membros partidos...
Eu só quero que o negro céu desabe...
eu quero mais é transbordar!
Conjuga-me,
O céu em ônix não espera não,
Te dou minha mão,
Una-se a mim em dissabor...
Deixe-me me afogar em seus braços...
...Ou cubra-me com as flores mais bonitas.
A cidade engole a mim,
engole o Sol...
A cidade é lampejo falso de esperança,
acalme-se tempo, enquanto esvaneço, deixai-me como memoria no mundo...Perseverança.
Eu não caibo mais em mim,
Sou artista, sou magnânimo...
Inverídica realidade...
Essa explosão que vem de dentro,
Sou brutalidade!
Agrega-me,
ou dissipa-me...
O Soturno céu não dissipa,
não foge, mas quem sabe se fica?
Una-se a mim em dissabor...
Em paz, troco o céu escuro,
e tinjo a alma com o vermelho mais profundo.
Foto por : Taiane Ferreira ♥
Nenhum comentário:
Postar um comentário