Esse eufemismo dito,
Fingimento... A cabeça lateja....
O céu árido de agosto...
Todo esse tempo desgostoso..
A eternidade parece curta,
Enquanto o ar some...
e as ondas,meu corpo consome;
Essa arvore a balançar,
Essa vida dura que necessito lavrar ...
Enquanto águas correm pelo meu corpo,
Essas vozes estridentes que tento acalentar...
Acordado ou dormindo os sonhos me perseguem
corro por entre frestas, passo por sete mares...
Eu sou em mim, metade de nada...Ninguém ..
E quanto mais fujo, menos me acho em outros lugares!
A escuridão quase me consome...
A eternidade reflete minha cara pálida no espelho,
o tempo, é logaritmo e desenrola seu novelo...
O céu árido e luminoso, sempre a me cegar..
Mas levanto a cabeça, o passado é filme, e nele só não posso me apegar!
Esse eufemismo, denominado empatia...
combro meu coração de prata com terra da enseada,
a prata cintilante reluzia,
o tempo sela cada palavra, e faz disso tudo uma parede grampeada...
A eternidade parece curta, refletindo a luz na sala vazia,
A fotos envelhecida, quase apagava a memoria que aquilo traria..
Olhe, o fantasma que me tornei...
Vendo o mundo desintegrar, eu juro que me dediquei .
O céu de Agosto...
o passado está dilacerado,ontem parece anos aluz atras,
Veja ! Da janela, se pode ver onde corpo jaz...
O escuro marinho abafa o sol,
e se eu me concentrar posso ouvir um rouxinol...
Me desfaço em gim e lamuria...
Me cubra com as pedras mais frias..
Escrevo minha boca na sua...
e o vácuo dessa vida? eu tinjo de ônix, carvoaria !
A eternidade é só uma cicatriz em mim,
Me desfazendo e remontando
quebrando meu mar em mim ...
E vou navegando...
Cubra-me com as pedras mais frias...
Foto por : Taiane Ferreira ♥
https://www.facebook.com/taianeferreiras/?fref=ts
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