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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
.A Canção Fantasma .
Eu queria esquecer de meu corpo,esquecer de quem sou...E os fardos dessa vida abandonar. O acúmulo de horas,tédio...Conservação corporal contraria, só me faz pensar: por onde meus travesseiros flutuam? Nas ruas semi-alagadas  de são Paulo, os muros cinzam clamam por novidades, enquanto o concreto engole nossos sonhos...O tempo corroí o edifício dos planos,ah doce brisa com aroma de chuva. Como eu gostaria de poder falar sobre paz, mas em meu interior  uma tempestade cheia de  raios permanece viva...As luzes apagam e acendem, os barulhos abafam o  tormento, e a fachada cheia de rachaduras ainda fica em pé.
Construo meu  mundo, doce e arcaico,nele te faço  meu, e não o contrario....Enquanto clamo ao mundo que não me desaponte... o Mundo gira, roleta...Flecha imaculada que que me acerta  na fronte : 
Ainda que o prédio desabe,e meu  espirito se acabe, não me desaponte assim...Afinal,se eu me quebro, eu mesmo que me monte. 
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