Nasce o diz cinzento...
Qualquer razão para me tirar da cama parece algo que suspeito...
A beira do abismo,
Na borda de mim...
Tendo a quase cair...
Mistério equilibrista a sustentar meu corpo inteiro ...
Agridoce momento de quase voar...
Ninguém entende o vórtex que me engoliu...
Nasce outra estrela,
em meu peito aberto...
O cosmo em mim...
A beira do abismo,
Adaga em mim...
A cortar... Sempre que quero voar...
Do chão eu vejo os prédios a se remontar...
Se estivesse no alto...
Veria as janelas a refletir...
A metade de mim que tende a ruir...
Cintila outro planeta em meu olhar...
Tão longínquo quanto eu queria estar...
Ruínas a se empoeirar...
Nasce outro dia e só em fugir...
Ninguém entende o vórtex que me fez refém...
Preso em meu próprio corpo .
Nasce outro dia e justifico...
A minha ausência, como se nada pudesse ser percebido...
A beira do abismo,
Adaga em mim...
A cortar... Sempre que quero voar...
Precipitado...
Cintila a lua sobre a vida humana...
E ainda com atitude quase desumana...
Rogue suas preces pelos que vivem...
Do chão eu vejo os prédios a se remontar...
quase tudo em seu lugar...
A beira do abismo,
Adaga em mim...
A cintilar, me lembrando que na terra ainda preciso ficar...
Foto por : Taiane Ferreira .
Disponível em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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