Todo dia eu tento me lançar, abrir minhas asas e voar...
Não quero voltar...
Ao que eu era antes... Ao que eu sou agora?
Todo dia eu penso que ser adulto é massante...
e o mundo ao redor ainda prece tão ignorante...
Todo dia reflito no espelho meu corpo cansado...
Mas que luta...
Que dá a cara a tapa ...
Que corre, que vive... Em suma...
Meu tempo a imergir em mim...
Esse azul a me banhar...
por todo meu corpo segue a trilhar....
O amor rotineiro com quem faz parte de mim...
O desamor gritante que as vezes não foge de mim...
Todo dia eu luto...
em vão ?
todo dia eu me explico...
Isso está errado, não ?
Todo dia, o roteiro é o mesmo:
Amassado dentro de ônibus lotado...
todo dia correria, o resto que fique de lado ...
O mundo movido por maquinas está ai...
As flores não existem mais aqui...
Eu corro, eu digo...
Meu tempo a imergir em mim...
todo dia, tento me me encaixar no corpo dele...
Não cabe não...
meu corpo é meu, o outro... É dele...
O amor rotineiro que quase me queima por inteiro...
o azul vivido a cintilar como anileiro...
Todo dia corro para me esconder em seu braços...
e tornar único, todos os traços...
Mas o mundo não entende e ai vem os estilhaços:
Eu não preciso de permissão para amar que eu amo...
e nem ser quem sou ...
se preciso de paz, o nome dele eu clamo...
e quando nada se parece muito.... preso na paisagem azul, é onde estou.
Foto por: Taiane Ferreira <3 p=""><3 p="">Disponível em : https://www.instagram.com/taianeferreiras/
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