O gramado a secar... As varas penduradas sem anzol...
Sob o sol alguém vive...
Sob o sol alguém morre ...
Lá longe nas colinas...
As pedras descem... o gado sobe...
As casas, exauridas de calor...
todos os muros sem cor...
A labuta é longa...
de pares em pares...Destruindo o mundo...
devorando os animais... Como titãs....
Se deliciando de todas as frutas... Romãs...
Nesse ar rarefeito...
sigo a vida à sombra do sol...
Procurando qualquer desfecho...
Bicicletas correndo pelas ruas...
O sol, meu corpo... Lembrança sua ...
Bicicletas correndo pelas ruas...
O sol, meu corpo... Lembrança sua ...
Em sofrimento diário nós queimamos...
E fragmento por fragmento... Desmontamos...
Para aguentar o dia inteiro, qualquer remédio...
Qualquer veneno...
Palavras são só palavras se o vento está a gritar...
Antes que eu pudesse balbuciar...
Nesse ar rarefeito...
Não levo a vida em desmazelo...
Mas tenho tão pouco dinheiro...
À sombra do sol, se fez a via láctea em nosso peito...
vozes chamando...
Qualquer palpitação...
Me devora em agitação...
Qualquer palpitação...
Me devora em agitação...
O gramado a secar...
Sob o sol alguém vive...
Sob o sol alguém morre ...
Quanto mais se define...
Mais desprovido sou....
E a labuta, o corpo cansado queimou...
O que fizemos agora?
Para aguentar o dia inteiro, qualquer remédio...
Qualquer veneno...
O que fizemos outrora?
Falar sobre o que sinto é admitir...
e admitir, é sentir...
Falar sobre o que sinto é admitir...
e admitir, é sentir...
À sombra do sol,
As casas se amontaram pela colina...
Essa é minha casa,ou é a de cima?
O dia passa... Me consome em minha sina...
O dia passa... Me consome em minha sina...
O gramado a secar...
Sob o sol alguém vive...
Sob o sol alguém morre ...
Foto por : Taiane Ferreira ♥
Disponível em : https://www.instagram.com/cidadeinsone/
Foto por : Taiane Ferreira ♥
Disponível em : https://www.instagram.com/cidadeinsone/
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