As raízes das arvores vão quebrando o concreto ,
A vozes, cortam o vazio como navalhas ....
Despedaço em muitas partes....
As raízes, o céu,
As lampadas a se multiplicar....
Quanto mais me esforço para me enquadrar....
Menos de mim consegue se projetar...
Peça por peça , vou tentando montar-me....
enquanto o mundo se desfaz...
Ninguém consegue sentir esse vazio com que me deparei...
Os fios, os braços,
Tudo que se multiplica a minha volta....
E nesse ser e não ser....
Apenas não sei o que sou...
Fuzilado, os pedaços caem em frangalhos...
e nada parece meu, nem um pedaço velho de retalho....
Ninguém consegue sentir esse vazio com que me deparo,
Os dias se repetem...
Quebre-me mais,
desdobre-me mais....
Enquanto afogo...
As raízes das arvores vão quebrando o concreto ,
A vozes, cortam o vazio como navalhas ....
Em minha pele,
A água ainda reflete o meu murmurio...
Ninguém consegue sentir esse vazio com que me deparo,
Os dias se repetem...
Peça por peça , vou tentando montar-me....
enquanto o mundo se desfaz...
Ninguém consegue sentir esse vazio com que me deparei...
Ninguém consegue sentir esse vazio com que me deparei...
As raízes das arvores vão quebrando o concreto ,
A vozes, cortam a pele como navalhas ....
Enquanto as horas ,
indispostas , me devoram...
Os carros parados nas calçadas.
tudo a se repetir....
Enquanto as vozes....
Cortam a pele, dentro do dia nada veloz.
Foto por: Taiane Ferreira ♥
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