Enquanto eu souber andar... meus pés irão me fazer viajar ...
Até segunda ordem,
Me bato, me esvaneço nessa desordem ....
Dia apos dia, a se renovar ...
Enquanto a terra não cobrir meu cabelos em chamas,
poderá se ver meu corpo, doce flama ...
Enquanto em pé ainda não há lapide,
a mente precária em êxtase procura o ápice !
E, enquanto meu peito não faz alarde...
Eu penso na noite como se já fosse tarde....
E me proclamo aos ecos do mundo,
E o mundo me aponta o dedo como qual para um vagabundo!
Eu ,solitário eu....
Viajo por meus sonhos...E guardo na memoria os lábios teus...
E em olhares silenciosos...
Mostro o fragmento,devaneios...Voluptuosos .
E em na fachada não há mudança...
E me fecho como concha, a vida e sua eterna constância...
Que ignoro,
E me sinto adulto, mas não sei se canto ou choro !
Enquanto a voz se faz quieta...
O mundo se desfaz em desamor...
E eu repudio com magnitude ! mas em calada compaixão olho pro entre frestas..
O vento levar -te por terras distantes....Consumado terror .
Na quietude da casa escura, eu grito...
Me rasgo inteiro....
E dessa alegórica discrepância...
faço-me criatura alva... Em primeira estância !
Se sou demasiado intenso, segura- me pelas bordas,
para que em ti eu possa florescer
Se ouves o canto do Rouxinol, talvez em seu peito,
o ninho ele possa fazer ..
Nos olhos da noite... Ou qualquer outra coisa me faça ser....
Eu.
Foto por : Taiane Ferreira ♥
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