Essa luz a invadir meu corpo,
Meus segredos, meus começo de dia torto...
Me seguro, me elevo...
Penso nas coisas que preciso fazer, e relevo...
A correria me consome, pedaço por pedaço...
E enquanto eu me formo adulto, eu despedaço.
Essa luz a invadir minha privacidade...
É quase dia de festa, mas não me motivo com tal novidade....
Me curo, me mostro funcional...
Apesar de meu corpo cansado não demonstrar tal... Maneira .
Embora eu pareça demasiado intenso,
Me detenho de dezembro a dezembro .
(Mentiras, mentiras )
Essa luz a me cortar com profundidade...
Mas enquanto implodo, não faço alarde...
Sou homogêneo, não me misturo...
E apesar de tudo, me resguardo...
Mas não me salvo de nenhum apuro .
Essa luz que não me ajuda não,
Eu luto, mas tudo parece ser em vão...
Me represento, me exponho nas adversidades...
Me sinto atingido atingido...
E os bolsos vazios a gritar...Me sinto falido...
E o mundo ainda parece me observar, esfregando-me novidades....
Essa luz, eu recuo para minha solidão amplificada....
E nessa corrida que não me enquadro, não me encaixo... Me sinto uma pessoa abobada.
Me guio, me levanto, mas as ondas sempre estão a me acertar,
E eu sigo, quebrando tijolo por tijolo... Doce fachada a desmoronar...
Quanto mais penso...Menos, tenho para falar, e o silêncio...
Enconde essa vontade de berrar... a vida e o eterno cilicio.
Essa luz que não deixa ver o futuro...
Esse meu corpo em flor, em fruto maduro !
Se pareço cheio, repenso na vida vazia,
e ilustro o dia rotineiro...
E a sensação de falta é movimento corriqueiro...
Essa luz que não me conforta não,
E vou dizendo que sim, e depois que não...
E eu me projeto, como holograma,
E me saboto, milhões de vezes nessa trama...
Sem motivo .
Foto gentilmente cedida por : Taiane Ferreira ♥♥
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