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sábado, 17 de setembro de 2016

.Ônix.



Eu não caibo em mim ,
Calibro meus pesares...Corro,estou sempre cansado,
só penso em teus olhares,ah quem dera meu corpo em chamas sempre no seu colado !

O céu escuro,
esconde  os cortes, as mágoas, colore tudo de cinza, do caos aos muros...
eu levanto a cabeça e sigo  pela cidade,
a multidão engole qualquer alarde....

Enquanto formos indivíduos,
O mundo nós fará  membros partidos...
Eu só quero que o negro céu desabe...
eu quero mais  é transbordar!

Conjuga-me,
O céu em ônix não espera não,
Te dou minha mão,
Una-se a mim em dissabor...

Deixe-me me afogar em seus braços...
...Ou cubra-me com as flores mais bonitas.

A cidade engole a mim,
engole o Sol...
A cidade é lampejo falso de esperança,
acalme-se tempo, enquanto esvaneço, deixai-me como memoria no mundo...Perseverança.

Eu não caibo mais em mim,
Sou artista, sou magnânimo...
Inverídica realidade...
Essa explosão que vem de dentro,
Sou brutalidade!

Agrega-me,
ou dissipa-me...

O Soturno céu  não dissipa,
não foge, mas quem sabe se fica?
Una-se a mim em dissabor...


Em paz, troco o céu escuro,
e tinjo a alma com o vermelho mais  profundo.




Foto por : Taiane Ferreira ♥






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