A cidade parece calma mas...
O cinza é tingido de rubro,
As maquinas não param, todo esse modernismo...Meio de consumo..
As paredes são pintadas em escarlate...
O pobre, o negro, o malabarista,todos vão para o abate!
A cidade cinza engole os grafites do muro...
O retrogrado comendo a arte,
As maquinas não param, mas as obras não terminam...Cada novo dia é um apuro.
Os muros são tingidos de carmesim, e eu que sou poeta vou fazendo alarde !
A cidade cinza engole os dias,
Longas jornadas de trabalho...
E vão nos nomeando : puta, viado, escoria...
A vida vai exercendo sua tarefa, e eu exaurido ficando grisalho....
A cidade cinza tinge os indivíduos em magenta,
apontam em nossas caras,
Tingem em vermelho meu nome no seu...
me dilacerando, parte por parte até o céu.
Mas não me julgue não,
A paz de espirito ainda tenho...
E enquanto os muros foram tingidos de vermelho,
de mão dadas vamos... não se preocupe não...
A canção mais intensa, eu escrevo enquanto feneço...
E o vermelho mais profundo... Te deixo em remanso
Enquanto a cidade desaba.
Foto por : Taiane Ferreira (rainha )
Nossa amor q lindo vc continua, tão talentoso como no dia q vc me mostrou seus primeiros poemas amei <3, vi uma cidade que se controen mesmo não tem espaço oucupa os ceus, cada vez mais alto, e mais altos ficaram... Lindo parabens
ResponderExcluirAmo seu modo de ver o mundo e tudo que está a sua volta!
ResponderExcluirVocê é o meu poeta favorito te amoooooooo!
sempre sua irmã que te admira
Tina