Deves tentar deixar o coração de lado,
Não dizer, se esconder...
devo deixar que levem -me para outro estado...
Não devo dizer,não devo prescrever...
...Eles disseram...
...Mas não baixo a cabeça não,
Se explodo ou edifico, isso não é da sua conta não !
Eu sou explosão em mim,
Eu pulo, grito !
Quebro tudo, me atiro em mim,
Pobre pássaro engaiolado,aflito !
Se vais dizer que não ligo para o mundo,
tenha provas, carrego flores e não armas...
romances e não espadas!
Eu deixo meus sentimentos me domarem,
Doce feno nessa estalagem !
As memorias são fantasmas brilhantes na luz sol,
e o mundo vai se destruindo ,pedra por pedra..Incessável canto do rouxinol...
O que eles disseram não me importa...
É minha vida, meu futuro turbilhonado que conota .
Meu peito dia após dia se dilacera,
Doce morfina que corpo acelera...
E não baixo minha cabeça não...
Se há luta, há dia, mas não a paz nesses versos de contramão.
Quanto mais corto-me,
Mais as células se renovam...
Quando mais encontro-me,
Menos o fantasma aprova...
Eu carrego flores, e minha bandeira mortuária,
Eu grito,aponto e ninguém vê que estamos indo para a câmara obituária !
Meu corpo em rubro e primavera,
o fluido carmim semeia o mundo...Funesto e cheio de batalhas,
E vou nascendo em novos jardins, em novas terras!
Eu carrego flores e não armas...romances e não espadas.
Foto por : Taiane Ferreira ♥
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