o meu espirito em chamas reluz...
Esses cortes em brasa,deixam cicatrizes em mim...
Nessa escuridão densa,sinto o corpo cansado...
A atmosfera tensa ! O tempo foge, o tempo come...
Esse grito que se emudece, o silencio consome.
Essa ausência de luz, essa falta de eu... Em mim .
Esse corpo material,perdido no mundo...
Corpo inútil feito de osso.
A cabeça sufoca,
gira o mundo sem me mover, gira o dia a noite...
Caminho pelos cômodos, Nada de luz...
Esse rastro fluido a me seguir...
Paranoias, gritos...
Profetas ecoam pelos cômodos...
Eu sou um fantasma, eu sou a marca rubra nessa pele rasgada
Nessa ausência de luz,
meus medos querem fugir... Mas tento fingir.
Essa confusão... Essa relutante rotina,
essa desumana degradação.
Essa silhueta correndo no escuro...
Doce naufrágio em minhas narinas...
Frágil corpo e impuro, sombra que dança a luz de vela...
Prometeu perdido e acorrentado,pobre escravo atordoado.
Eu grito,eu erro, eu feneço.
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