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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

.As marés.

Eu bato no peito para falar sobre as coisas que anseio...Meus temores batem em mim...Por dentro.Acordado...Sonho com coisas que não conheço...Bato no peito pra falar que sei...Mas não sei,minha cabeça gira tanto e eu quase caio, perco o rumo .Metade de meu corpo dança por salas vazias,tempestades do lado de fora iluminam...Meu coração é meu guia, bussola quebrada e tardia ! alto e pesado é o fardo de se expressar...Eu sonho...Eu flutuo...As marés me acertam por conveniência...No meu corpo as marcas ditam sobrevivência. Bato no peito para falar sobre amor...Mas que lamuria seria, se eu,pobre mariposa não soubesse nada...Oh maré! Transforme esse desamor...Eu bato no corpo oco; tornado cósmico que dilacera por dentro...Eu sou o mar em mim .

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